O volume de vendas do comércio varejista em Sergipe subiu 3,7% em fevereiro, em comparação ao mês de janeiro deste ano, se classificando como a segunda maior alta entre os estados do Brasil. Os dados são da Pesquisa de Comércio (PMC), divulgados nesta quarta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pelo Observatório de Sergipe, vinculado à Secretaria Especial de Planejamento, Orçamento e Inovação (Seplan).
Também em fevereiro, a receita nominal do varejo em Sergipe cresceu 4,4% em relação a janeiro. Na comparação anual, houve um acréscimo de 5,2%. Já a variação nos últimos 12 meses foi de 8%.
No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o volume de vendas no estado apresentou um crescimento de 1,4% em relação a janeiro. O acumulado dos últimos 12 meses cresceu 4,4%.
A receita do varejo ampliado fechou o mês com crescimento de 2,4%, em comparação a janeiro. Já em relação ao mesmo período de 2024, o aumento foi de 6,0%.
“Fevereiro é um período em que muitas lojas realizam liquidações com o objetivo de renovar seus estoques, o que atrai consumidores e contribui para o aumento no volume de vendas”, comentou a gerente de Estudos Socioeconômicos do Observatório de Sergipe, Michele Dória.
Histórico
Em 2024, o volume de vendas do comércio varejista em Sergipe fechou o ano com um aumento de 5,8%, posicionando o estado em 12º lugar no ranking nacional, empatado com o Distrito Federal, também de acordo com a PMC.
A PMC, realizada pelo IBGE, é um importante indicador que auxilia os estados e municípios no acompanhamento do comportamento conjuntural do comércio varejista no Brasil, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.
Cenário nacional
Na comparação com janeiro, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista cresceu 0,5%, com resultados positivos em 21 das 27 unidades da federação. As maiores altas foram registradas em Rondônia (5,2%), Sergipe (3,7%) e Amazonas (3,4%).
