Secretaria de Assistência Social, Inclusão e Cidadania se reúne com liderança do povo Xokó

É no município de Porto da Folha, localizado no sertão sergipano, que o povo Xokó vive às margens do Rio São Francisco, ou Opará, como é chamado pelos indígenas da região. Com o propósito de fortalecer o acesso dos povos indígenas às políticas públicas, a Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic) esteve na localidade para um frutífero diálogo e escuta ativa dos Xokós, na última terça-feira, 25. A visita reafirma o esforço do Governo do Estado, por meio da Seasic, em fortalecer os canais de comunicação com os povos Xokó, garantindo que suas necessidades sejam ouvidas e atendidas. 
 
“Além do fortalecimento do diálogo, este encontro representa um compromisso real com a inclusão dos povos originários nas políticas públicas do nosso estado. Este momento de escuta ativa e troca de experiências é fundamental para que possamos continuar avançando nas políticas de inclusão e assistência social para todos os povos do nosso estado”, pontuou a secretária de estado, Érica Mitidieri.
 
Encontro
 
A equipe formada por técnicas das áreas de Direitos Humanos e Assistência Social foram recepcionadas pelo líder indígena, o Cacique Bá, e pela representante do Centro de Referência de Assistência Social Indígena. Na ocasião, a efetividade das políticas públicas foi um dos temas debatidos. “Acredito que a partir do diálogo podemos chegar ao bem comum. É sempre bom e necessário que o Governo e a Seasic estejam em diálogo, pois quem ganha é o povo”, reforçou a liderança indígena.
 
Neste sentido, a representante da Diretoria de Direitos Humanos (DIDH), Ianne Cavalcante, destaca que o encontro reafirma os esforços da Seasic em estabelecer um diálogo cada vez mais igualitário e que os povos possam ser continuamente visibilizados. “A nossa visita vem para promover e fortalecer a interlocução entre o poder público e o povo Xokó, para que eles tenham seus direitos resguardados”, declarou. Já a diretora de Proteção Social, Cristina Fontes, trouxe o olhar da superintendência de Assistência Social sobre os serviços socioassistenciais prestados pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Indígena. “Ao conhecer as atividades realizadas pelo Cras, podemos visualizar a eficácia e efetividades dos serviços que a população indígena utiliza”, relatou.