Banese registra lucro líquido de R$ 146,7 milhões em 2024, o maior da história do banco

Banese registra lucro líquido de R$ 146,7 milhões em 2024, o maior da história do banco

por Redação Foco SE

Publicado em 21/02/2025,

às 21h04

O Banese obteve lucro líquido ajustado de R$ 146,7 milhões em 2024, o maior nos 63 anos de existência do banco dos sergipanos, e que representa um crescimento de 208,8% em relação a 2023. No 4º trimestre do ano, o lucro líquido da instituição foi de R$ 40,5 milhões, alta de 20,9% na comparação com o trimestre anterior. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 21.

A margem financeira do banco alcançou R$ 648,8 milhões ao final de 2024, um avanço anual de 12%, e o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) chegou a 20,3%, um incremento de 12,6 pontos percentuais em 12 meses. Já a margem líquida fechou 8,9%, uma evolução anual de 5,8 pp.

O recorde histórico foi influenciado, principalmente, pelo crescimento dos negócios, em especial, pela contínua expansão dos ativos de crédito, com destaque para as carteiras comercial e rural; além do aumento das receitas de prestação de serviços. Os ativos totais alcançaram o saldo total de R$ 11,7 bilhões ao final do quarto trimestre de 2024, uma ampliação de 30,7% em 12 meses.

Como consequência, as receitas totais do Banese totalizaram R$ 1,6 bilhão em 2024, um ganho de 8,3% ante o ano anterior. As maiores variações ocorreram nas receitas de crédito, com um incremento de R$ 76,5 milhões e diretamente influenciado pelo aumento do saldo aplicado; de R$ 44,2 milhões, oriundos de ‘Outras Receitas Operacionais’; e de R$ 14,5 milhões das receitas com prestação de serviços.

Para o presidente do Banese, Marco Queiroz, esse é mais um grande e feliz marco na história do banco dos sergipanos, e que comprova para a sociedade o quanto o Banese é uma instituição forte, sólida, lucrativa e de extrema importância para os sergipanos, pois uma parte dos resultados financeiros obtidos retorna para a sociedade por meio do apoio do banco ao esporte, à educação, à cultura, às artes e ao turismo.

“O resultado é fruto da dedicação dos baneseanos e baneseanas, que diuturnamente atuam para que o banco continue oferecendo soluções inovadoras, promovendo a inclusão financeira e a bancarização dos sergipanos, contribuindo para o desenvolvimento de Sergipe e a melhoria das condições socioeconômicas da nossa gente”, declarou Marco Queiroz.

Crédito 
A carteira de crédito do Banese finalizou o ano de 2024 com um saldo total aplicado de R$ 4,6 bilhões, uma ampliação de 14,9% na comparação com 2023. Desse total, R$ 3,2 bilhões correspondem ao crédito comercial, de livre destinação a pessoas físicas e jurídicas, que cresceu 11,9% ao longo do último ano.

Esse avanço é fruto de uma estratégia comercial bem-estruturada e planejada, com posicionamento mercadológico focado em operações de varejo, com destaque para o crédito consignado e operações direcionadas a pequenas e médias empresas. Destaca-se, ainda, o lançamento de novas linhas negociais em parceria com empresas conveniadas e órgãos públicos estaduais e municipais.

O Banese segue como líder do mercado de crédito comercial em Sergipe, com 35,8% de participação no mercado estadual, segundo dados do Banco Central do Brasil divulgados em novembro de 2024.

A carteira de crédito de desenvolvimento, que compreende as carteiras rural, imobiliária e de financiamento, atingiu a marca de R$ 1,1 bilhão ao final de 2024, um incremento de 23,9% em 12 meses, impulsionada, principalmente, pela ampliação nas concessões de crédito rural, com recursos próprios obrigatórios, especialmente na modalidade de custeio agrícola; e para o setor imobiliário, com destaque para os financiamentos destinados à construção de novos empreendimentos, e parcerias com o setor.

Captações e poupança
Em 2024, o total de recursos captados pelo banco dos sergipanos alcançou R$ 10,6 bilhões, um acréscimo de 33% em um ano e de 20,1% no último trimestre do ano em relação ao anterior. Esse avanço é decorrente, principalmente, do aumento de depósitos à vista, de poupança e a prazo (CDB/RDB), tendo este último se destacado com um crescimento de 95,1% em 12 meses.

O Banese encerrou o ano passado com um Patrimônio Líquido de R$ 810 milhões, um aumento de 21,2% nos últimos 12 meses, e de 6,0% nos últimos três meses do ano. Esse crescimento decorre, sobretudo, da incorporação do resultado do período à reserva de lucros, e do aumento do capital social por meio dos aportes realizados pelos atuais acionistas, em especial o Governo de Sergipe, nos valores de R$ 20 milhões e R$ 23 milhões, homologados pelo Banco Central em agosto e dezembro de 2024, respectivamente.

Banese Card
A Mulvi, empresa de meios de pagamento do Grupo Banese, que administra as marcas Banese Card e Mulvi Pay, transacionou, em 2024, o total de R$ 4,5 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão no 4º trimestre, um crescimento de 8,5% em relação ao mesmo período de 2023, e de 13,9% em 12 meses.

O faturamento dos cartões geridos pela empresa, como o Banese Card e o Alimentação, por exemplo, cresceu 9,1% no ano passado em relação a 2023, e alcançou um volume total transacionado de R$ 3,6 bilhões. Já no último trimestre do ano, o aumento foi de 3,2% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o que representou um volume de negócios na ordem de R$ 977,8 milhões.

As maquininhas de cartão Mulvi Pay também apresentaram um crescimento de 20,1% de volume transacionado em 2024, refletindo a crescente aceitação da plataforma pelo mercado, bem como a oferta de uma experiência aprimorada no segmento de soluções de pagamentos.

Banese Corretora de Seguros
A produção da Banese Corretora de Seguros ao longo de 2024 foi de R$ 200,8 milhões em prêmios líquidos emitidos de seguros, um crescimento de 14,3% com relação ao mesmo período do ano anterior. Já no último trimestre de 2024, o valor alcançado foi de R$ 49,4 milhões, o que corresponde a um incremento de 10,9% em relação ao mesmo período de 2023.

Já o avanço nas receitas de vendas da empresa foi de 17,5% no ano de 2024, quando comparado a 2023, e de 26,5% no comparativo entre o 4º e o 3º trimestres do ano. O crescimento deve-se, sobretudo, ao aumento nas vendas nos seguros de pessoas, automóveis e ramos elementares, e reafirma a solidez da empresa e o sucesso da estratégia comercial em fortalecer os resultados ampliando a atuação no mercado securitário.

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